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Monsenhor José de Lima Amaral Mendonça

 

No dia 1 de Junho corrente, celebrou suas Bodas de Diamante sacerdotais o Revmo e Ilmo. Monsenhor José de Lima Amaral de Mendonça, natural da freguesia das Bandeiras desta ilha. Nasceu a 5 de Setembro de 1928 e foi ordenado sacerdote na Sé de Angra, em 1 de Junho de 1952.

A cidade de Angra, onde sempre tem exercido a sua actividade sacerdotal, com excepção dos escassos meses que, após a ordenação, esteve de Pároco coadjutor na Matriz da Madalena, prestou ao distinto Monsenhor uma condigna homenagem de respeito, admiração e elevada estima e apreço.

Foi com muita alegria e elevado regozijo que acompanhei a notícia, embora breve, como já vem sendo habitual nestes casos, da TV - Açores.

Bem merecido  que o distinto Monsenhor José de Lima, que, registe-se, nunca esquece a sua naturalidade, tivesse sido condignamente homenageado pelo muito que tem dado à cidade e aos Açores em geral, nos diversos cargos que há servido ao longo destes sessenta anos: Cónego, Presidente do Cabido e Deão, professor de Religião e Moral do Liceu e da Escola do Magistério Primário de Angra, professor e director espiritual do Seminário, Vigário Geral da Diocese e membro qualificado de diversas comissões diocesanas. Uma actividade permanente e profícua que ainda não cessou, apesar dos seus quase  oitenta e cinco anos vigorosos e jovens, (5 de Setembro de 1928), não fosse um autêntico Homem do Pico.

As centenas de pessoas que tomaram parte no banquete de homenagem, cerca de meio milhar, todas elas quiseram manifestar ao Venerando Sacerdote a estima, o apreço, o respeito, o reconhecimento e a veneração que lhe prestavam e prestam, dado que a maioria dos presentes havia sido seu aluno.

Vigário Geral da diocese, por nomeação do Prelado, em todas as Provisões se afirma que, consultado o clero, por maioria sempre se pronunciou pela nomeação de Monsenhor José Lima, uma prova clara e insofismável da estima e do respeito que lhe tributam os sacerdotes diocesanos. Mas não só. Como disse, os angrenses em geral, têm uma particular estima pelo sacerdote que adoptou a cidade como sua e os acompanha há tantos anos. Principalmente a juventude tem um especial carinho por Mons. José Lima, porque ele se dedicou, com entusiasmo e dedicação, à sua formação, não apenas durante os anos em que leccionou  no antigo Liceu de Angra, como posteriormente, pois a grande maioria jamais o esqueceu.

Múltiplas funções foram as que exerceu na administração da Diocese. Todas elas com a maior dedicação, entusiasmo e abnegado esforço.

E foi essa nobre e exaltante missão que os cerca de quinhentos convivas lhe quiseram agradecer no banquete que assinalou os sessenta anos de sacerdócio.

E termino esta minha saudação e singela homenagem, servindo-me das mesmas palavras que o Pe Francisco Dolores, seu antigo aluno, proferiu na saudação que dirigiu a Monsenhor José Lima – o Padre Lima – na magna “assembleia” do “Clube Musical Angrense”e que aqui transcrevo com a devida vénia: “Demos graças a Deus pelos Sessenta anos de Sacerdócio do Padre Lima e o privilégio de o termos conhecido,( ...) nas diversas circunstâncias deste Homem do Pico que muito honra a Família, a Terra que o viu nascer, os Açores que nunca abandonou e o Serviço prestado a esta Igreja diocesana, na sua dimensão vertical da ligação Homem - Deus e horizontal de abraçar a todos os homens numa mesma fraternidade de Filhos de Deus. Bem haja!

E recordando seu venerando Pai, Senhor Pedro Mendonça, com quem tive o prazer de conviver na minha passagem de funcionário administrativo pela vila da Madalena, aqui fica, nestas singelas e modestas palavras, o  meu abraço sincero e respeitoso de admiração e amizade.

Parabéns, Monsenhor José Lima, pelas suas Bodas de Diamante Sacerdotais e que o Senhor o conserve ad multos annos!

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